Na teoria, as chances de a união de dois craques dar certo seriam enormes. Na prática, porém, ainda não aconteceu. Neymar e Ronaldinho, que devem atuar juntos pela nona vez na Seleção Brasileira, neste sábado diante da Bolívia, parecem não combinar. Principal goleador do Brasil desde a última Copa do Mundo, Neymar tem queda vertiginosa em sua média de gols quando é abastecido por Ronaldinho. Em Santa Cruz de la Sierra e sem altitude, ambos têm nova chance de provar o contrário a partir das 16h30 (de Brasília).
Em oito jogos que fez com Ronaldinho com a camisa da Seleção, Neymar marcou duas vezes, e sem assistência do companheiro - a média é de 0,25. Em 22 jogos sem Ronaldinho, o índice quase triplica: Neymar marcou 15 gols, média de 0,68. Sinal de que a parceria entre eles, o que não era convicção com Mano Menezes e também não é com Luiz Felipe Scolari, ainda não dá certo para os brasileiros.
Os mesmos números que atestam a improdutividade da dupla indicam como ambos poderiam se completar. Neymar, por exemplo, marcou 42 gols pelo Santos no último ano e foi o principal goleador do futebol brasileiro na temporada.Neste ano, já anotou outros oito.
Ronaldinho, na função de armador do Atlético-MG, ofereceu 12 assistências só no último Campeonato Brasileiro, ranking liderado por ele. Na atual Copa Libertadores, são mais quatro passes para gol em cinco jogos. Líder mais uma vez.
Ronaldinho, na função de armador do Atlético-MG, ofereceu 12 assistências só no último Campeonato Brasileiro, ranking liderado por ele. Na atual Copa Libertadores, são mais quatro passes para gol em cinco jogos. Líder mais uma vez.
O adversário deste sábado é convidativo para Neymar e Ronaldinho tentarem melhorar seus números. A Bolívia sofreu 20 gols em 11 jogos e está entre as piores defesas das Eliminatórias Sul-Americanas. Para tentar uma vitória expressiva, Luiz Felipe Scolari ainda deve escalar Osvaldo e Alexandre Pato - Jadson e Leandro Damião também correm por fora atrás dessas duas vagas.http://esportes.terra.com.br