Neymar marca duas vezes e Brasil goleia a Bolívia por 4 a 0
Contra adversário fraco, equipe de Felipão sobrou em campo no primeiro tempo, mas 'descansou' no segundo
Por Marcos Chaves
FUTNET
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O Brasil não encontrou dificuldades para vencer a Bolívia por 4 a 0, em partida amistosa realizada na tarde deste sábado (06) no estádio Ramon Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Diante de uma equipe bastante inferior, o time do técnico Luiz Felipe Scolari sobrou em campo no primeiro tempo e sacramentou a sua vitória durante os 45 minutos iniciais, com um gol de Leandro Damião, dois de Neymar e um de Leandro, do Palmeiras, no apagar das luzes.
A partida, concebida como forma de homenagear o jovem boliviano Kevin Espada, que morreu aos 14 anos após ser vítima do disparo de um rojão de um torcedor do Corinthians durante a partida entre a equipe paulista e o San José-BOL, em Oruro, no dia 20 de fevereiro, não reservou nenhuma menção a Kevin, com exceção do minuto de silêncio respeitado no início do confronto.
Em campo, Felipão optou por abdicar do esquema com três homens de frente e mandou a campo uma Seleção com dois armadores e dois atacantes. Os principais nomes brasileiros em campo foram Ronaldinho, que mostrou técnica e sobriedade na armação das jogadas, Neymar (que encerrou um jejum de quatro jogos sem marcar com a ‘Amarelinha’), Jadson, Jean (improvisado na lateral-direita, foi seguro na defesa e eficiente no ataque, dando a assistência do primeiro gol e se apresentando com frequência) e Paulinho, que fez a intermediação entre defesa e ataque com, no mínimo, eficiência. Osvaldo, que entrou no intervalo, teve de lidar com a apatia brasileira na etapa final, mas protagonizou bons dribles (incluindo um chapéu no meio-campo), investidas pelos flancos e boas finalizações, bem defendidas pelo goleiro boliviano.
Por outro lado, a dupla de zaga formada por Dedé e Réver não estava completamente afinada; mesmo sem muito trabalho, os dois praticaram algumas falhas de posicionamento ao longo do confronto, dando espaços ao fraco time boliviano. O lateral-esquerdo André Santos, embora tenha se apresentado bem ao ataque, não demonstrou o mesmo comprometimento com a defesa, “tirando o pé” de algumas jogadas e dando muito espaço para os bolivianos pelo flanco esquerdo. Ralf não teve muito trabalho na marcação e cumpriu sua função defensiva com competência e boas antecipações, embora não tenha demonstrado nenhum brilhantismo na saída de bola. Jefferson não foi exigido em momento algum do confronto e Alexandre Pato pouco pegou na bola, muito em virtude da apatia brasileira na etapa final.
O JOGO
Os primeiros 15 minutos de jogo foram de total supremacia brasileira. A movimentação ofensiva do time de Luiz Felipe Scolari, somada à ineficiência boliviana na defesa, dava toda a pinta de que a partida terminaria com um placar historicamente elástico. Felipão abdicou do sistema com três atacantes e preferiu mandar a campo uma equipe com dois armadores (Jadson e Ronaldinho) e dois atacantes (Neymar e Leandro Damião). Paulinho e Ralf ocuparam a cabeça-de-área, com o primeiro se deslocando mais pelo campo e o segundo mais preso na proteção à zaga, dando liberdade aos laterais Jean e André Santos.
Não tardou para que o Brasil inaugurasse o marcador. Diante de uma equipe frágil, o primeiro gol do jogo saiu logo aos três minutos. Ronaldinho Gaúcho recebeu a bola no meio-campo e deu bom passe para Jadson. O meia do São Paulo viu Jean passando em velocidade e lançou o volante do Fluminense, que cruzou na medida para Leandro Damião, do Internacional, completar para o fundo das redes: 1 a 0.
Após o primeiro gol, o Brasil foi para cima e teve chances em sequência. Aos cinco minutos, Neymar puxou contra-ataque e rolou para Ronaldinho, que chutou em cima do goleiro; cinco minutos depois, Neymar recebeu na esquerda e driblou o marcador, mas chutou na trave; três minutos depois, Ronaldinho cobrou tiro livre indireto da entrada da área e a bola passou rente ao ângulo do goleiro Galarza.
O ritmo do Brasil diminuiu e a Bolívia chegou a finalizar algumas bolas ao gol, mas todas elas vieram de arremates de longa distância que não chegaram a obrigar Jefferson a sujar o seu uniforme vermelho. Ronaldinho demonstrava bastante desenvoltura no meio-campo, com toques refinados e boa exibição técnica; Neymar mostrou certo preciosismo em algumas jogadas, preferindo o drible a mais à finalização. André Santos era presença constante no campo ofensivo, embora o lateral do Grêmio não tenha demonstrado o mesmo comprometimento na defesa, deixando espaços no flanco.
Quando a Bolívia dava indícios de que estava começando a gostar do jogo, o Brasil marcou o segundo em bela trama de Neymar e Ronaldinho. O craque do Santos passou para o craque do Atlético/MG e entrou na área; o meia atleticano deu passe perfeito para o atacante, que deu um belo toque por cima do goleiro para ampliar a vantagem brasileira: 2 a 0. Aos 41 minutos, Neymar marcou mais um: após contra-ataque pela direita, Jadson cruzou na medida para o jogador do Santos apenas completar para o fundo do gol: 3 a 0.
O Brasil voltou para o segundo tempo com uma dupla de ataque nova: Neymar e Leandro Damião ficaram no vestiário e deram lugar a, respectivamente, Osvaldo, do São Paulo, e Alexandre Pato, do Corinthians. A equipe “canarinho” não demonstrou o mesmo futebol – nem a mesma disposição – do primeiro tempo.Com a vitória praticamente garantida, os principais lances do time de Felipão nos primeiros 20 minutos foram trocas de passe na defesa, sob gritos de “olé” dos torcedores presentes. A Bolívia começou a jogar na intermediária defensiva brasileira, trocando passes, mas não conseguia penetrar na defesa ou levar algum perigo concreto ao gol de Jefferson.
A Bolívia teve uma ótima chance de diminuir a vantagem brasileira aos 22 minutos. Rodrigo Vargas, que havia acabado de entrar em campo na vaga de Juan Arce, fez jogada pela esquerda e cruzou para a área; a bola, mesmo alta, passou por Dedé e Réver e encontrou Marcelo Moreno no segundo poste. Dentro da pequena área, o atacante do Grêmio cabeceou por cima do gol de Jefferson.
Por volta dos 25 minutos, o Brasil já havia entrado em modo de “cozinha” do jogo, tocando a bola lentamente no meio-campo, girando-a e levando-a até a zaga. A Bolívia não dava indícios de que estava disposta a gastar energia para buscar a bola estando perdendo por três gols em uma partida amistosa, mas aos 28 minutos a equipe da casa mostrou que não estava completamente entregue: Marcelo Moreno recebeu passe nas costas dos dois zagueiros brasileiros, ganhou na corrida e chutou cruzado, ao lado do gol do Brasil.
Aos 32 minutos, Felipão substituiu o capitão Ronaldinho Gaúcho (que passou a braçadeira para Réver, seu companheiro de time) por Leandro, do Palmeiras, retornando, assim, ao esquema com três atacantes, consagrado com o trio Neymar-Hulk-Fred. Na sequência, o Brasil teve duas boas chances: Osvaldo entrou na área pela esquerda, trouxe para a perna direita e finalizou; o goleiro Galarza defendeu, mas com rebote. Paulinho brigou pela posse de bola e, mesmo na marca do pênalti, preferiu rolar a bola para Jadson, que estava mais bem colocado na entrada da área, mas finalizou por cima do gol.
Com a partida se aproximando do final, os dois times tiraram nitidamente o pé do acelerador. Felipão promoveu a estreia do jovem zagueiro Dória, do Botafogo, na Seleção Brasileira, substituindo Dedé, do Vasco; aos 42 minutos, Osvaldo invadiu a área e chutar forte, mas em cima do goleiro, que espalmou a bola. No apagar das luzes, boa trama do ataque brasileiro: Paulinho passou para Pato, que passou para Osvaldo, que achou Leandro livre na direita. O jovem atacante do Palmeiras não teve trabalho para chutar alto e marcar o quarto gol do Brasil e encerrar os trabalhos no estádio Roman Aguilera: Brasil 4, Bolívia 0.
FICHA TÉCNICA
BOLÍVIA 0x4 BRASIL
Competição: Amistosos Internacionais
Data/Hora: 06/04/2013, às 16h30 (de Brasília)
Local: Estádio Ramon Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia
Arbitragem: Patricio Lostau (ARG), auxiliado por Ernesto Uziga (ARG) e Ezequiel Brailovsky (ARG).
Cartões amarelos: Eguino (BOL), Osvaldo (BRA)
Cartões vermelhos: —
Gols: Leandro Damião (3’/1ºT – 0x1), Neymar (30’/1ºT – 0x2), Neymar (41’/1ºT – 0x3), Leandro (46’/2ºT – 0x4)
BOLÍVIA: Sergio Galarza; Ronald Eguino, Diego Bejarano (Roni Jiménez – intervalo), Edward Zenteno e Marvin Bejarano (Jair Torrico – intervalo); Alejandro Meleán (Ronald García – intervalo), Walter Veizaga (Alejandro Chumacero – intervalo), Edivaldo Rojas e Jhasmani Campos (Danny Bejarano – 35’/2ºT); Juan Arce (Rodrigo Vargas – 21’/2ºT) e Marcelo Moreno. Técnico: Xabier Azkargorta.
BRASIL: Jefferson; Jean, Dedé (Dória – 41’/2ºT), Réver e André Santos; Ralf, Paulinho, Jadson e Ronaldinho Gaúcho (Leandro – 32’/2ºT); Neymar (Osvaldo – intervalo) e Leandro Damião (Alexandre Pato – intervalo). Técnico: Luiz Felipe Scolari.http://www.futnet.com.br
A partida, concebida como forma de homenagear o jovem boliviano Kevin Espada, que morreu aos 14 anos após ser vítima do disparo de um rojão de um torcedor do Corinthians durante a partida entre a equipe paulista e o San José-BOL, em Oruro, no dia 20 de fevereiro, não reservou nenhuma menção a Kevin, com exceção do minuto de silêncio respeitado no início do confronto.
Em campo, Felipão optou por abdicar do esquema com três homens de frente e mandou a campo uma Seleção com dois armadores e dois atacantes. Os principais nomes brasileiros em campo foram Ronaldinho, que mostrou técnica e sobriedade na armação das jogadas, Neymar (que encerrou um jejum de quatro jogos sem marcar com a ‘Amarelinha’), Jadson, Jean (improvisado na lateral-direita, foi seguro na defesa e eficiente no ataque, dando a assistência do primeiro gol e se apresentando com frequência) e Paulinho, que fez a intermediação entre defesa e ataque com, no mínimo, eficiência. Osvaldo, que entrou no intervalo, teve de lidar com a apatia brasileira na etapa final, mas protagonizou bons dribles (incluindo um chapéu no meio-campo), investidas pelos flancos e boas finalizações, bem defendidas pelo goleiro boliviano.
Por outro lado, a dupla de zaga formada por Dedé e Réver não estava completamente afinada; mesmo sem muito trabalho, os dois praticaram algumas falhas de posicionamento ao longo do confronto, dando espaços ao fraco time boliviano. O lateral-esquerdo André Santos, embora tenha se apresentado bem ao ataque, não demonstrou o mesmo comprometimento com a defesa, “tirando o pé” de algumas jogadas e dando muito espaço para os bolivianos pelo flanco esquerdo. Ralf não teve muito trabalho na marcação e cumpriu sua função defensiva com competência e boas antecipações, embora não tenha demonstrado nenhum brilhantismo na saída de bola. Jefferson não foi exigido em momento algum do confronto e Alexandre Pato pouco pegou na bola, muito em virtude da apatia brasileira na etapa final.
O JOGO
Os primeiros 15 minutos de jogo foram de total supremacia brasileira. A movimentação ofensiva do time de Luiz Felipe Scolari, somada à ineficiência boliviana na defesa, dava toda a pinta de que a partida terminaria com um placar historicamente elástico. Felipão abdicou do sistema com três atacantes e preferiu mandar a campo uma equipe com dois armadores (Jadson e Ronaldinho) e dois atacantes (Neymar e Leandro Damião). Paulinho e Ralf ocuparam a cabeça-de-área, com o primeiro se deslocando mais pelo campo e o segundo mais preso na proteção à zaga, dando liberdade aos laterais Jean e André Santos.
Não tardou para que o Brasil inaugurasse o marcador. Diante de uma equipe frágil, o primeiro gol do jogo saiu logo aos três minutos. Ronaldinho Gaúcho recebeu a bola no meio-campo e deu bom passe para Jadson. O meia do São Paulo viu Jean passando em velocidade e lançou o volante do Fluminense, que cruzou na medida para Leandro Damião, do Internacional, completar para o fundo das redes: 1 a 0.
Após o primeiro gol, o Brasil foi para cima e teve chances em sequência. Aos cinco minutos, Neymar puxou contra-ataque e rolou para Ronaldinho, que chutou em cima do goleiro; cinco minutos depois, Neymar recebeu na esquerda e driblou o marcador, mas chutou na trave; três minutos depois, Ronaldinho cobrou tiro livre indireto da entrada da área e a bola passou rente ao ângulo do goleiro Galarza.
O ritmo do Brasil diminuiu e a Bolívia chegou a finalizar algumas bolas ao gol, mas todas elas vieram de arremates de longa distância que não chegaram a obrigar Jefferson a sujar o seu uniforme vermelho. Ronaldinho demonstrava bastante desenvoltura no meio-campo, com toques refinados e boa exibição técnica; Neymar mostrou certo preciosismo em algumas jogadas, preferindo o drible a mais à finalização. André Santos era presença constante no campo ofensivo, embora o lateral do Grêmio não tenha demonstrado o mesmo comprometimento na defesa, deixando espaços no flanco.
Quando a Bolívia dava indícios de que estava começando a gostar do jogo, o Brasil marcou o segundo em bela trama de Neymar e Ronaldinho. O craque do Santos passou para o craque do Atlético/MG e entrou na área; o meia atleticano deu passe perfeito para o atacante, que deu um belo toque por cima do goleiro para ampliar a vantagem brasileira: 2 a 0. Aos 41 minutos, Neymar marcou mais um: após contra-ataque pela direita, Jadson cruzou na medida para o jogador do Santos apenas completar para o fundo do gol: 3 a 0.
O Brasil voltou para o segundo tempo com uma dupla de ataque nova: Neymar e Leandro Damião ficaram no vestiário e deram lugar a, respectivamente, Osvaldo, do São Paulo, e Alexandre Pato, do Corinthians. A equipe “canarinho” não demonstrou o mesmo futebol – nem a mesma disposição – do primeiro tempo.Com a vitória praticamente garantida, os principais lances do time de Felipão nos primeiros 20 minutos foram trocas de passe na defesa, sob gritos de “olé” dos torcedores presentes. A Bolívia começou a jogar na intermediária defensiva brasileira, trocando passes, mas não conseguia penetrar na defesa ou levar algum perigo concreto ao gol de Jefferson.
A Bolívia teve uma ótima chance de diminuir a vantagem brasileira aos 22 minutos. Rodrigo Vargas, que havia acabado de entrar em campo na vaga de Juan Arce, fez jogada pela esquerda e cruzou para a área; a bola, mesmo alta, passou por Dedé e Réver e encontrou Marcelo Moreno no segundo poste. Dentro da pequena área, o atacante do Grêmio cabeceou por cima do gol de Jefferson.
Por volta dos 25 minutos, o Brasil já havia entrado em modo de “cozinha” do jogo, tocando a bola lentamente no meio-campo, girando-a e levando-a até a zaga. A Bolívia não dava indícios de que estava disposta a gastar energia para buscar a bola estando perdendo por três gols em uma partida amistosa, mas aos 28 minutos a equipe da casa mostrou que não estava completamente entregue: Marcelo Moreno recebeu passe nas costas dos dois zagueiros brasileiros, ganhou na corrida e chutou cruzado, ao lado do gol do Brasil.
Aos 32 minutos, Felipão substituiu o capitão Ronaldinho Gaúcho (que passou a braçadeira para Réver, seu companheiro de time) por Leandro, do Palmeiras, retornando, assim, ao esquema com três atacantes, consagrado com o trio Neymar-Hulk-Fred. Na sequência, o Brasil teve duas boas chances: Osvaldo entrou na área pela esquerda, trouxe para a perna direita e finalizou; o goleiro Galarza defendeu, mas com rebote. Paulinho brigou pela posse de bola e, mesmo na marca do pênalti, preferiu rolar a bola para Jadson, que estava mais bem colocado na entrada da área, mas finalizou por cima do gol.
Com a partida se aproximando do final, os dois times tiraram nitidamente o pé do acelerador. Felipão promoveu a estreia do jovem zagueiro Dória, do Botafogo, na Seleção Brasileira, substituindo Dedé, do Vasco; aos 42 minutos, Osvaldo invadiu a área e chutar forte, mas em cima do goleiro, que espalmou a bola. No apagar das luzes, boa trama do ataque brasileiro: Paulinho passou para Pato, que passou para Osvaldo, que achou Leandro livre na direita. O jovem atacante do Palmeiras não teve trabalho para chutar alto e marcar o quarto gol do Brasil e encerrar os trabalhos no estádio Roman Aguilera: Brasil 4, Bolívia 0.
FICHA TÉCNICA
BOLÍVIA 0x4 BRASIL
Competição: Amistosos Internacionais
Data/Hora: 06/04/2013, às 16h30 (de Brasília)
Local: Estádio Ramon Aguilera, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia
Arbitragem: Patricio Lostau (ARG), auxiliado por Ernesto Uziga (ARG) e Ezequiel Brailovsky (ARG).
Cartões amarelos: Eguino (BOL), Osvaldo (BRA)
Cartões vermelhos: —
Gols: Leandro Damião (3’/1ºT – 0x1), Neymar (30’/1ºT – 0x2), Neymar (41’/1ºT – 0x3), Leandro (46’/2ºT – 0x4)
BOLÍVIA: Sergio Galarza; Ronald Eguino, Diego Bejarano (Roni Jiménez – intervalo), Edward Zenteno e Marvin Bejarano (Jair Torrico – intervalo); Alejandro Meleán (Ronald García – intervalo), Walter Veizaga (Alejandro Chumacero – intervalo), Edivaldo Rojas e Jhasmani Campos (Danny Bejarano – 35’/2ºT); Juan Arce (Rodrigo Vargas – 21’/2ºT) e Marcelo Moreno. Técnico: Xabier Azkargorta.
BRASIL: Jefferson; Jean, Dedé (Dória – 41’/2ºT), Réver e André Santos; Ralf, Paulinho, Jadson e Ronaldinho Gaúcho (Leandro – 32’/2ºT); Neymar (Osvaldo – intervalo) e Leandro Damião (Alexandre Pato – intervalo). Técnico: Luiz Felipe Scolari.http://www.futnet.com.br