SÃO PAULO LIVRA A CARA DE NEYMAR NO RETROSPECTO CONTRA O TRIO DE FERRO
Neymar fez um jogo apagadíssimo diante do Corinthians neste domingo no Morumbi. O resultado em 0-0 dá a medida exata do que fez o atacante santista diante da marcação corintiana: nada.
Neymar vive má fase. Isso é claro. Sua apatia em campo chamou a atenção.
Por que ele está vivendo essa má fase e por que esteve apático? É a pergunta que muitos se fazem neste momento.
Mas enquanto a resposta não é dada, vou falar de outra coisa: o retrospecto de Neymar diante do Trio de Ferro. O atacante santista só tem vantagem diante do São Paulo. Perde nos enfrentamentos diante de Corinthians e Palmeiras.
Vamos a eles…
O jogo deste domingo foi o 17º de Neymar diante do Corinthians. Até o momento, foram seis vitórias, quatro empates e sete derrotas. O camisa 11 marcou apenas quatro gols no maior rival do Santos. Seu aproveitamento diante do time do Parque São Jorge é de apenas 43,1%.
Contra o Palmeiras houve menos jogos: 11 no total. Nestes embates, Neymar venceu quatro vitórias, empatou dois perdeu e cinco. Marcou sete gols. O aproveitamento é negativo também: 42,4%.
Não fosse o São Paulo e Neymar viveria uma situação constrangedora, de mais perder do que ganhar do Trio de Ferro. O São Paulo, pois, é quem livra a cara da joia santista.
Diante do Tricolor, Neymar deita e rola. Em 11 confrontos, venceu sete, empatou um e perdeu apenas três. Dessas sete vitórias, três foram no Morumbi e uma em Barueri. Fez nove gols, dois deles de pênalti, com paradinhas que irritaram o goleiro Rogério Ceni. O aproveitamento é de 66,7%.
CONCLUSÃO
Neymar vive má fase, não joga bem na seleção brasileira diante de adversários de tradição e tem desvantagem nos confrontos contra o Trio de Ferro.
Que ele é genial pouca gente duvida. Mas o que muitos dizem (e com razão) é que Neymar precisa brilhar e ser mais vezes decisivo em jogos importantes.
Os números conspiram contra ele. Não fosse o São Paulo, repito, a situação de Neymar seria constrangedora.
Que esses números sejam analisados com atenção e frieza e sejam igualmente o combustível para que a boa fase seja rapidamente recuperada. E que a partir daí o atacante dê um passo à frente na sua carreira.
Volto a dizer: não há necessidade de ir para a Europa. Basta ganhar Libertadores, o Mundial de clubes, a Copa das Confederações e o Mundial do ano que vem.
E sendo protagonista, como ele foi nos seis títulos que conquistou jogando com a camisa do Santos, entre eles uma Libertadores, uma Recopa Sul-Americana, uma Copa do Brasil e um Paulista em cima do Corinthians.
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